Vai comprar uma lâmpada nova?
As
lâmpadas incandescentes deverão sair do mercado brasileiro até 2016, segundo
portaria emitida no final de 2010 pelos ministérios de Minas e Energia, da
Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A
substituição pelas fluorescentes, mais caras, pode gerar custo a princípio para
o empresário, mas traz benefícios em médio prazo. As
lâmpadas incandescentes e fluorescentes utilizam diferentes tecnologias para
converter a energia em luz. A
incandescente gasta mais eletricidade para produzir a mesma quantidade de luz -
chamada de lumens - que uma fluorescente. A segunda chega a ser cinco vezes
mais eficiente que a primeira, dependendo da potência.
É
possível comprar, portanto, uma lâmpada fluorescente de 15 W para substituir
uma incandescente de 60 W. Isso representa uma economia de 75% de energia
elétrica.
Apesar
de a lâmpada fluorescente compacta ser em média cinco vezes mais cara que uma
incandescente, a primeira deve ser trocada com menos frequência que a
incandescente, o que a torna mais econômica. Dependendo do uso e da qualidade
do produto, a incandescente dura em torno de um ano, muito menos que os dez da
fluorescente compacta. Enquanto a primeira tem uma vida útil de mil horas, a
segunda tem de 8 a
10 mil.
Segundo
Gilberto De Martino Jannuzzi, professor em sistemas energéticos da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp), o maior benefício da troca das lâmpadas para o
empresário é a redução significativa na conta de eletricidade. "De certo
modo, ele vai gastar com essa troca, então vai pensar duas vezes. Mas, como a
fluorescente dura mais tempo, no final da história, existe um ganho." Ele
afirma que o investimento da troca pode ser recuperado em um ano, dependendo da
tarifa de energia elétrica.
Para
o professor, a maior barreira é a econômica, uma vez que a diferença de cor é
pequena e o formato é suportado pela maioria das luminárias. O preço, no
entanto, tende a diminuir. "A diferença já foi de dez vezes. No mundo
inteiro, aumentou demais a escala de produção. Nas grandes companhias de
lâmpadas, a maior parte da produção é de lâmpadas fluorescentes. Isso fez com
que barateasse o custo unitário. E, lógico, o processo industrial melhorou,
havendo um ganho de eficiência", explica.
Gilberto
aconselha que a troca comece a ser feita pelos locais em que o empresário
utiliza mais luz. "Assim, ele tem mais ganhos de economia e vai trocando
aos poucos nos lugares em que consome menos.
Portaria
Portaria
As
portarias nº 1.007 e 1.008, de 31 de dezembro de 2010, determinaram a
substituição gradual das lâmpadas incandescentes. No final de 2012, por
exemplo, deixarão de existir aquelas de 150 W e 200 W.
No Brasil segue um padrão mundial de proibição das lâmpadas de baixa eficiência energética. A União Europeia baniu de vez as lâmpadas incandescentes do mercado em setembro deste ano.
No Brasil segue um padrão mundial de proibição das lâmpadas de baixa eficiência energética. A União Europeia baniu de vez as lâmpadas incandescentes do mercado em setembro deste ano.
fonte: www.terra.com.br
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